A maioria dos jornais brasileiros decidem deixar o Google News

A imprensa mundial parece ter iniciado uma onda anti-Google. Os 154 membros da Associação de Jornais do Brasil (ANJ) decidiram romper com o Google News. Recentemente a Alemanha e a França também começaram a cogitar a cobrança de uma taxa pelos links referenciados pelo Google para os jornais.

Os membros da ANJ, reunidos em uma Assembléia geral na semana passada, confirmaram a decisão de recusar os referenciamentos do Google News. Entre os 154 membros que participam da associação figuram os jornais mais importantes do país como O Globo e o Estado de São Paulo. A associação reúne 90% dos jornais brasileiros.

Esta decisão é fruto de uma experiência de um ano. Desde o ano de 2011 a ANJ encoraja os seus aderentes a se retirar do motor de buscas pois, segundo ela, o referenciamento do Google news não contribui para o aumento do tráfego.

O secretário geral do Comitê de estratégias digitais da ANJ declarou que: “Ficar no Google News, na verdade, não nos ajudava a aumentar a audiência dos jornais na Internet. Na verdade, era o contrário que acontecia. Ao dar as primeiras linhas das matérias para os internautas, o serviço reduz as chances de eles clicarem no link para ler a história completa nos nossos sites”, declarou, em entrevista ao Knight Center “Mesmo se reconhecemos que houve uma perda de tráfego das leituras online de aproximadamente 5%, este o preço a ser pago pela proteção do jornal e da sua marca”, completou.

Resumos mais curtos

A experiência aconteceu em duas etapas. Em dezembro de 2010, o Google e a ANJ entraram em um acordo para que o referenciamento possua apenas uma linha de resumo por artigo. No entanto, a curiosidade dos internautas não aumentou tanto assim. Segundo a associação, esses resumos mais curtos não aumentaram o número de cliques para os sites de informação. Diante da recusa persistente do Google em remunerar os links a ANJ concluiu que era melhor abandonar o referenciamento. A retirada dos jornais brasileiros do Google News compreendem principalmente os conteúdos das versões impressas disponibilizadas online. A maioria dos sites dos grandes jornais continuam sendo referenciados pelo Google.

Esta é a primeira vez que uma associação profissional do setor de informação encoraja os seus a se retirar do Google News. Em 2010, o Associated Press (AP) recusou ter os seus conteúdos referenciados pelo Google, mas voltaram atrás um mês e meio depois.

O Google lança um novo Chromebook por US$ 249

A passagem para uma plataforma ARM permitiu que o Google e a Samsung baixassem o preço desta nova versão que vem equipada com uma tela de 11,6 polegadas, 16 G de armazenamento interno e anuncia uma autonomia de aproximadamente 7 horas.

O Google divulgou o novo Chromebook, fabricado em parceiria com a Samsung que será vendido por 249 dolares. Mais do que uma atualização, o novo Chromebook é uma verdadeira transição pois ele deixa de ter um processador x86 Intel Atom e passa a contar com um un SoC ARM Exynos 5 dual core capaz de gerenciar as exibições de vídeos em full HD 1080p (30 imagens/sec).

A tela de 11,6 polegadas, 1366×768 pixels é um pouco menor do que o modelo atual ainda disponível no mercado (12,1 polegadas) este novo modelo é também mais leve (1,1 kg ao invés de 1,3 kg). Ele integra 2G de memória viva, 16GB  de armazenamento interno que são completados com mais 100GB de espaço no Google Drive grátis durante dois anos, portas USB 2.0 e 3.0, uma saída HDMI e uma conexão WiFi. A bateria possui  6,5 horas de autonomia. Segundo a Samsung: “Mesmo possuindo um layout compacto, ele tem ótima performance, inicia em menos de 10 segundos e pode ser ativado instantaneamente depois de bloqueado”

A adoção de uma plataforma ARM não apenas contribuiu para afinar o design pois ela não necessita de resfriamento, mas ela permitiu também que o preço fosse reduzido de uma maneira bastante significativa. O novo Chromebook está disponível em pré-encomenda nos Estados Unidos e será comercializado a partir da semana que vem nos Estados Unidos e na Inglaterra através de uma rede de revendedores e no Google Play. A data de venda no Brasil ainda não foi confirmada.

O Google paga 2 milhões de dólares para quem conseguir hackear o Chrome

Para o seu próprio desafio de hacking dedicado ao Chrome, o Google dobra o valor total de recompensas, aumentando a dois milhões de dólares, dos quais 60.000 para cada falha identificada e documentada no código do navegador.

 

Para reforçar cada vez mais a segurança do seu navegador Chrome, o Google não hesita a oferecer uma boa recompensa em dinheiro. Assim, no momento da última edição do famoso concurso de hacking Pwn2Own, a empresa propõe 20.000 dólares por um ataque bem-sucedido.

Para incitar os pesquisadores e experts em segurança a dedicar o seu tempo tentando descobrir bugs, o Googe decidiu revalorizar as suas recompensas. Como parte do seu próprio concurso Pwnium, o montante total das recompensas foi dobrado.

 Na primeira edição, o Google oferecia 1 milhão de dólares. De agora em diante serão 2 milhões de dólares, dos quais 60.000 dolares para um hacker que consiga explorar uma falha no código do Chrome. Por um ataque feito através de um outro logicial, por exemplo, graças a um bug do kernel Windows, a recompensa é de 50.000 dólares.

Google lista, e pune sites acusados de pirataria

 

Google modifica o seu sistema de buscas para afastar dos resultados os sites que receberam mais reclamações dos detentores de direitos autorais. Uma caça aos sites que propõe conteúdos ilegais foi lançada.

Piratas, atenção! A partir desta semana, não será mais possível utilizar o Google para encontrar links de produtos submetidos a direitos autorais. Na verdade, o famoso motor de busca vai penalizar os sites que não respeitam os direitos autorais e que recebem muitas denúncias. Como? Aplicando um “desreferenciamento” para que eles desçam para os limbos das páginas de resultados.

O Google é constantemente apontado por gravadoras e produtores de filmes como facilitador da difusão e compartilhamento de conteúdo ilegal. Graças a um novo algoritmo de busca, os sites mais denunciados aparecerão nas últimas posições dos resultados. Apenas no mês passado, mais de 4,3 milhões de pedidos de supressão de endereços foram enviados ao Google. Em geral elas são provenientes dos detentores de direitos autorais.

Se as denúncias permitem baixar as posições de uma páginas com um conteúdo considerado ilegal, é impossível para o motor de busca apaga-la definitivamente dos resultados de busca: “O Google não pode determinar se uma página web em particular infringe ou não a legislação dos direitos autorais. Bem que este novo sinal terá uma influência no posicionamento de alguns resultados de busca, nós não apagaremos nenhuma página exceto se recebermos um pedido de supressão da parte de um dos detentores de direitos autorais”.

Desde o anúncio desta medida, uma pergunta bombou na Web: Que tratamento será dado ao YouTube, plataforma de vídeos online, e propriedade do Google? Na verdade, a maioria dois vídeos online no YouTube não respeitam os direitos autorais pois são publicados por particulares. O Google desmente os rumores que dizem que a plataforma será poupada. Portanto, alguns experts concluíram que se diversos sites contém a opção “apagar esse conteúdo do Google”, este não é o caso para os vídeos do YouTube, que apenas dão acesso a um “Copyright Center”. Uma maneira de recompensar o YouTube pelos milhões de visitas geradas todos os dias?

O expert em high-tech Danny Sullivan da Search Engine Land entreou em contato com O Google e falou sobre as suas inquietudes. O gigante da Internet respondeu: “Nós tratamos o YouTube como qualquer outro site no qu diz respeito aos resultados de busca. O nosso novo sistema de busca não modificará os resultados que que os sites geram, mesmo os mais populares”. Vamos ver no que essa história vai dar no final.

O Google apresenta o Nexus 7

O Google apresentou o concorrente do Kindle e do iPad na conferência de desenvolvedores I/O que se abriu quarta-feira em São Francisco. Agora podemos baixar filmes e revistas pelo Google Play.

 Após o anúncio surpresa, na semana passada, do lançamento dos tablets Surface da Microsoft, o Google não podia continuar como expectador da batalha que se inicia no mercado de tablets. Quarta-feira, durante a abertura da conferência dos desenvolvedores Google I/O, a companhia apresentou, diante de 6.000 desenvolvedores, o tablet Nexus 7 desenvolvido em parceria com o fabricante taiwanês Asus.

Com ela, o Google agora pode desafiar o iPad da Apple e o Kindle Fire da Amazon. Como este último, o tablet do Google equipada de uma tela de 7 polegadas, será vendida por 199 dólares. Ela será comercializada a partir de julho nos países anglo-saxões.

Integrante da nova versão do Android, chamada de « Jelly Bean », ele oferece uma pesquisa móvel mais intuitiva e serviços que exploram o reconhecimento vocal mais reativo e com uma utilização mais fluida.

O Nexus 7 é ligado à plataforma Google Play – o equivalente ao iTunes da Apple – no qual o Google reivindica 600.000 aplicativos de jogos. Melhor ainda, essa plataforma permite de agora em diante comprar filmes e programas de televisão em download. E como o seu rival de Cupertino, o Google formou parcerias com os grupos de mídia Condé Nast e Hearst para disponibilizar revistas. Enfim, a aplicativo Currents propõe visualizar e folhear conteúdos da web de maneira elegante no tablet, como um Flipboard que é proposto no iPad.

Parceria com a imprensa

Por trás do tablet, na verdade é o acesso a Internet móvel que a Apple, o Google e a Microsoft estão disputando. A Apple prosperou até então com uma política de integração vertical que seduziu desenvolvedores e consumidores. Entretanto, o Google e a Microsoft visaram as estratégias de plataformas, multiplicando as atualizações de logiciais, enquanto os seus parceiros desenvolviam gamas heterogêneas de terminais, do smartphone a tablet. Para não deixar escapar os novos milhares de internautas que estão por vir, a  Microsoft e o Google parecem ter mudado de tática.

A fim de mostrar que ele estava ainda na ofensiva em matéria de inovação, o Google apresentou também nesta quarta um terminal conectado de salão, o Nexus Q, que permite acessar conteúdos (filmes, músicas…) online. Nos móveis, os utilizadores das smatphone Android verão também daqui a pouco aparecer a função Google Now, uma ferramenta de recomendação que leva em conta o histórico de pesquisas, de geolocalizações e de registros para propor informações adaptadas ao contexto no qual o internauta se encontra.

O Galaxy Tab da Samsung bloqueado nos USA

A Apple ganhou mais um round. Depois de uma ordem de um juíz californiano, a Samsung  vai ser obrigada a parar de comercializar o seu Galaxy Tab 10.1 nos Estados Unidos. O tribunal parece ter a prova de que o fabricante sul-coreano, que utiliza os sistema de exploração  Android do Google, “modificou a concepção do seu produto para que ele pareça com o da Apple”. “Mesmo se a Samsung tenha o direito de fazer concorrência, ela não tem o direito de fazer uma concorrência desleal, inundando o mercado com produtos em infração” detalhou  a juíza Lucy Koh. A Apple vem acusando a Samsung de violar as suas patentes.

Google Chrome para Iphone e Ipad

Os analistas do grupo Macquarie lançaram um rumor na internet de que o Google estaria preparando uma versão do seu navegador Chrome para iPhone e iPad, que deve ser lançando ainda este ano.

O Google poderia efetivamente lançar um navegadorno iOS, mas seria um pouco exagerado chama-lo de Chrome, tecnicamente ele não teria nada a ver com versão PC nem mesmo com a versão Android do navegador.

A menos que a Apple quebre as regras que obrigam os desenvolvedores do futuro iOS 6 – o que parece bastante improvável – o Google não poderá utilisar as suas próprias tecnologias em uma versão iOS do Chrome. A Apple proíbe de fato que os navegadores alternativos utilizem um motor de busca diferente do seu próprio, o javascript, Nitro, mais lento do que o Chrome para mostrar o conteúdo da Web.

Ou o Chrome será submetido as mesmas regras que os outros navegadores alternativos para iOS, que são apenas skins de Safari dotados de funções suplementares. Pior do que isso o Chrome para iOS seria ainda mais lento do que o o atual motor de buscas da Apple.

Perguntado sobre um possivel Chrome para iOS no lançamento da nova versão do Android, Sundar Pichai, chefe da divisão do Chrome no Google apenas respondeu ao blogger MG Siegler que “seria uma questão difícil para nós” , justamente por causa dessas limitações. Entretanto não fechou as portas para um possível lançamento.

O Google poderia ainda criar o que seria um « falso Chrome » que roda com as tecnologias da Apple, acentuando as funções únicas, como a sicronização de abas?  Certamente, mesmo neste caso, não é certo que o navegador tenha sucesso, pois existe uma outra limitação no iOS: é impossivel modificar o navegador padrão do sistema.

Google Chrome é o navegador mais utilizado do mundo

Segundo as estatísticas compiladas pela StatCounter, recentemente o Google Chrome se tornou o navegador mais utilizado do mundo, apenas quatro anos após a publicação da sua primeira versão. Ele tira a liderança do Internet Explorer, o market share deste último diminue cada vez mais apesar dos esforços da Microsoft para recuperar o atraso e reconstruir a sua imagem.

Sendo assim, o Chrome seria usado por cerca de 33% dos internautas, contra 32% do Internet Explorer. O Firefox parece ter se estabilizado en torno de  25 % de market share, muito a frente dos 7 % do Safari e menos de 2 % do Opera.